Mário Covas Júnior nasceu no dia 21 de abril de 1930, em Santos, no litoral paulista. Filho do português Mário Covas e da espanhola Arminda Carneiro Covas, ele sempre se interessou por política e aos 14 anos surpreendeu seu pai ao dizer que gostaria de realizar dois sonhos: ser prefeito da sua cidade e presidente do Santos Futebol Clube.
Covas cresceu em Santos. Em 1947 deixou a cidade para cursar a Escola Técnica Bandeirantes, na capital paulista. Já no terceiro ano do curso de Química Industrial, prestou concurso para a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, formando-se químico industrial e engenheiro civil em 1955.
Covas conheceu a mulher Florinda Gomes, a Lila, durante uma partida de basquete, em Santos, em 1945. Ele tinha 16 anos. Em 1954 eles casaram-se.
Política
Com o apoio de Jânio Quadros, em 1961 ele disputou e perdeu a eleição para a prefeitura de Santos. Teve 22.369 votos. No ano seguinte, foi eleito deputado federal pelo Partido Social Trabalhista (PST), com 31,1 mil votos. Em 1965, Covas filiou-se ao MDB e no ano seguinte, foi reeleito deputado federal pelo novo partido, com 72.922 votos.
Com o apoio de Jânio Quadros, em 1961 ele disputou e perdeu a eleição para a prefeitura de Santos. Teve 22.369 votos. No ano seguinte, foi eleito deputado federal pelo Partido Social Trabalhista (PST), com 31,1 mil votos. Em 1965, Covas filiou-se ao MDB e no ano seguinte, foi reeleito deputado federal pelo novo partido, com 72.922 votos.
Em 1969, por força do AI-5, Covas teve seu mandato cassado e seus direitos políticos suspensos por dez anos. Dois meses depois, foi preso e passou dez dias em um quartel da Aeronáutica, em São Paulo.
PMDB
Covas retomou seus direitos políticos após dez anos de cassação em 1979. Neste ano, o presidente Figueiredo assinou a reforma partidária, que extinguiu a Arena e o MDB e restabeleceu o pluripartidarismo. Covas filiou-se ao PMDB. Em 1982, ele foi eleito deputado federal com 300.391 para seu terceiro mandato como deputado federal.
Covas retomou seus direitos políticos após dez anos de cassação em 1979. Neste ano, o presidente Figueiredo assinou a reforma partidária, que extinguiu a Arena e o MDB e restabeleceu o pluripartidarismo. Covas filiou-se ao PMDB. Em 1982, ele foi eleito deputado federal com 300.391 para seu terceiro mandato como deputado federal.
Covas foi nomeado prefeito de São Paulo pelo governador Franco Montoro em 1983 e deixou o cargo dois anos depois. Em 1986 sofreu um enfarte e foi submetido a uma angioplastia para desobstrução da artéria coronária direita. Foi eleito senador com 7.785.667 votos.
PSDB
Covas renunciou à liderança do PMDB na Constituinte de 1988 e ajudou a fundar o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), ao lado de nomes como Fernando Henrique Cardoso, Franco Montoro, Pimenta da Veiga, José Serra e José Richa. Covas foi escolhido o primeiro presidente do partido.
Covas renunciou à liderança do PMDB na Constituinte de 1988 e ajudou a fundar o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), ao lado de nomes como Fernando Henrique Cardoso, Franco Montoro, Pimenta da Veiga, José Serra e José Richa. Covas foi escolhido o primeiro presidente do partido.
Em 1998, Covas derrotou Paulo Maluf no segundo turno e foi reeleito governador do Estado de São Paulo com 9.800.253 votos. O governador sentiu os primeiros sintomas da herpes-zoster (infecção causada pelo vírus da catapora), que atingiu sua cabeça e testa, provocando feridas. A doença, conhecida por "cobreiro", se manifesta em caso de baixa imunidade ou de estresse. Covas foi internado no Incor devido a uma prostatite aguda (infecção na próstata) e foi submetido a uma cirurgia para a retirada de um tumor benigno na próstata. Os médicos detectam um câncer bexiga, que foi retirada.
No dia 22 de janeiro de 2001, Covas anunciou oficialmente o afastamento de suas funções de governador do Estado. Geraldo Alckmin assumiu interinamente o governo. Em 6 de março do mesmo ano, Mário Covas morreu vítima de falência múltipla dos órgãos por volta das 5h30, no Incor.
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