Governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB) anunciou um amplo
conjunto de medidas administrativas para a redução de custos e a
racionalização da máquina pública estadual, numa clara indicação de que
Minas deve servir de vitrine para o discurso do senador Aécio Neves
(PSDB-MG) em 2014, durante a corrida pela Presidência da República;
entre as medidas anunciadas estão previstas a extinção, a fusão e o
redimensionamento de secretarias estaduais, que passarão de 23 para 17;
qualquer semelhança com o discurso da oposição, de redução do número de
ministérios, seria mera coincidência?
Governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB) anunciou nesta
quarta-feira um amplo conjunto de medidas administrativas para a redução
de custos e a racionalização da máquina pública estadual, numa clara
indicação de que Minas deve servir de vitrine para o discurso do senador
Aécio Neves em 2014, durante a corrida pela Presidência da República.
Segundo o governo mineiro, vão proporcionar uma economia de R$ 365
milhões para o Estado em 2013 e 2014.
Entre as medidas anunciadas por Anastasia estão previstas a extinção, a
fusão e o redimensionamento, a partir de 1º de janeiro de 2014, de
secretarias estaduais, que passarão de um total de 23 para 17. Qualquer
semelhança com o discurso da oposição, de redução do número de
ministérios, não deve ser mera coincidência. A previsão é de que esse
processo levará à redução de 52 cargos de alto escalão, fora outros da
estrutura básica e complementar.
As iniciativas anunciadas pelo governo de Minas incluem ainda a redução
da frota de veículos, além da proibição de viagens e da contratação de
consultorias. Também será feita uma revisão das despesas de custeio do
Estado para 2014, o que possibilitará uma economia adicional estimada em
R$ 700 milhões, totalizando uma redução de gastos de aproximadamente R$
1,1 bilhão.
A estimativa é de que, de agosto até dezembro de 2013, os gastos de
custeio do Estado serão reduzidas em R$ 105 milhões, o equivalente a 13%
do total de despesas de custeio com recursos do Tesouro Estadual
previstas para o período. De acordo com Anastasia, a reestruturação
administrativa anunciada tem como objetivo principal adaptar Minas
Gerais à nova conjuntura decorrente da crise econômica internacional,
que provocou queda nas atividades econômicas no país e levou a uma
redução das receitas do Estado.
Segundo o governador de Minas, as mudanças são consequência de um
contínuo processo de aperfeiçoamento do "inovador modelo de gestão" que
foi implantado em Minas Gerais a partir de 2003, quando Aécio assumiu o
Estado. "As dificuldades econômicas exigem que os governantes busquem
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