Com o estremecimento das relações entre PT e PSB, a partir das
declarações do governador Cid Gomes (PSB), na última quinta-feira (16),
a possível candidatura do atual presidente da Assembleia Legislativa,
deputado Roberto Cláudio (PSB), à Prefeitura de Fortaleza tornou-se mais
factível.
Nos últimos dias, ao mesmo tempo em que ficou eminente uma declaração
de rompimento entre o grupo dos Ferreira Gomes e o PT, o próprio
Roberto Cláudio saiu a campo, em defesa de Cid, e disse à imprensa que o
PSB precisa apresentar um “projeto para Fortaleza”.
Quebrada a aliança entre PT e PSB, o partido do governador lançaria
um candidato, com grandes chances de esse postulante ser o presidente da
Assembleia. Ontem, em declarações à imprensa, Cláudio reforçou as
críticas de Cid ao senador José Pimentel (PT), afirmando que o senador
teria usado de dados “falaciosos” para dizer que o Ceará estava
“devolvendo” recursos.
Roberto Cláudio ainda afirmou que Pimentel deveria vir a público
pedir desculpas pelas declarações dadas. O irmão de Cid e ex-governador
Ciro Gomes (PSB) é um dos principais defensores da candidatura de
Cláudio à Prefeitura de Fortaleza. Em conversa com O POVO, nesta
sexta-feira (17), o primeiro vice-presidente da Assembleia, deputado
José Sarto (PSB), avaliou que o deputado estadual é o nome mais forte
para encabeçar uma candidatura do PSB.
Tendência
Segundo o presidente municipal do PSB de Fortaleza, Karlo Kardozo,
desde muito tempo existe uma tendência no partido que defende uma
candidatura já no 1º turno das eleições, mas, segundo ele, a existência
dessa tese não representa, atualmente, um rompimento com o PT.
Karlo Kardozo também defendeu o nome de Cláudio, afirmando que
atualmente o deputado é um “grande nome” que está sendo visto como
possibilidade de candidatura. Mas, segundo ele, o momento ainda não é de
debater nomes.
Projeto para Fortaleza
Em declarações à imprensa, ontem, Roberto Cláudio afirmou, segundo
sua assessoria, que o PSB não deveria se furtar à tarefa de apresentar
um projeto para a cidade. Considerando, segundo ele, o tamanho do
partido e os méritos de abrigar os gestores com melhor avaliação no
País, este seria um dever do partido.
(O POVO)
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