Brasília – (13/10/11) – O senador Álvaro Dias (PR), líder do PSDB no Senado, criticou as imposições feitas pela FIFA para que o Brasil sedie o mundial de futebol de 2014. “Não podemos permitir que essas exigências invadam o espaço nacional. Queremos realizar a Copa do Mundo com a maior eficiência, mas respeitando a soberania nacional”, afirmou.
Nesta quinta-feira, 13, integrantes do ministério do Esporte e da Civil, reuniram-se com dirigentes da FIFA em Brasília. Na pauta, as mudanças que a entidade impõe às leis brasileiras para não perder receita com o Mundial de 2014.
A realização do mundial no Brasil custará cerca de R$ 190 bilhões ao país.
No dia 29 de setembro, Álvaro Dias presidiu a audiência pública “Estratégia e Planejamento para a Copa de 2014″, promovida pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. O evento foi o primeiro de uma série que a comissão pretende realizar para orientar os senadores sobre os preparativos do Brasil para a Copa.
“Nossa preocupação é o desperdício, com a flexibilização das licitações e a disponibilidade de muitos recursos”, explicou Álvaro Dias.
Lei Geral
A FIFA exige, por exemplo, que a lei da meia-entrada seja suspensa durante o período da Copa. Quer ainda a permissão para a venda de bebidas alcoólicas nos estádios e punição severa para coibir atos de pirataria com sua marca.
A Lei Geral da Copa do Mundo chegou à Câmara dos Deputados no dia 19 de setembro. Na terça-feira, 11, foi instalada a Comissão Especial que vai analisar a proposta. Aprovado na Câmara, o texto segue para o Senado.
O deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), propôs a realização de audiência pública com as presenças do ministro do Esporte, Orlando Silva; o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira; e um representante da FIFA.
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