sábado, 28 de janeiro de 2012
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
PARA FHC, AÉCIO NEVES É CANDIDATO "ÓBVIO" EM 2014
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse à revista
britânica “The Economist” considerar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) um
candidato “óbvio” à Presidência em 2014.
Na entrevista, feita pelo chefe da sucursal da revista em São Paulo, o
ex-presidente prevê uma nova disputa entre José Serra e Aécio. “As
coisas estarão mais claras depois das eleições municipais. Provavelmente
veremos uma briga interna muito forte no PSDB, entre Serra e Aécio.”
Sobre a eleição de 2010, em que o PSDB saiu derrotado nas urnas, o
ex-presidente afirma que o partido cometeu “erros enormes” e admite que o
então candidato, José Serra, estava isolado “mesmo internamente”. “Não
formamos alianças. Foi uma espécie de arrogância. Nosso candidato estava
isolado, mesmo internamente”, afirmou FHC na entrevista.
Questionado se Aécio pode vencer em 2014, FHC elogia a capacidade do
mineiro de estabelecer alianças. “Aécio é mais da cultura tradicional
brasileira, mais apto a estabelecer alianças”.
Na entrevista, que foi levado ao ar no site da revista na semana
passada, o ex-presidente ainda fala que o sistema de governo brasileiro
permite a corrupção. “Sempre tivemos algum grau de corrupção, aqui e
ali, mas o sistema não era corrupto. Agora o sistema permite a corrupção
como um ingrediente normal”, afirmou, remetendo à partilha de poder
entre os partidos a maior possibilidade de corrupção. “Você não está
partilhando poder, você está partilhando oportunidades de ter bons
contratos.”
O tucano ainda nega que o mesmo sistema tenha ocorrido em seu
governo. “Talvez num ou outro caso, mas agora o sistema inteiro está
baseado nisso. Isto é novo.”
(Folha)
HOJE É O DIA DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA
Com o título “O Dia da Constituição Brasileira”, eis artigo de Edson Santana,
presidente do Sindicato dos Advogados de Fortaleza e Região
Metropolitana (Sindafort). Ele destaca retrocessos e avanços da Carta
Magna. Confira:
Hoje é o Dia da Constituição. Instrumento basilar para a democracia
de um Estado, a atual Constituição Federal brasileira é um instrumento
poderoso, ainda que precise estar em constante aperfeiçoamento e ser
cada vez mais conhecida por todos. Isso porque uma nação realmente
igualitária e democrática não se constrói apenas com base na retórica
expressa em leis, mas também através de uma busca diária a fim de fazer
valer cada ponto desse tão importante documento.
Antes da atual, foram outras seis Constituições (ou sete, já que
alguns conferem tal status também à emenda de 1969, enviada pelo general
Emílio Garrastazu Médici e aprovada por um então combalido Congresso
Nacional). Nossa relação com a Constituição já não começou muito bem. Em
1824 D. Pedro I outorgava o primeiro conjunto de leis do país
recém-independente. Centralizador, o imperador estabeleceu, além dos
poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, um quarto poder, chamado
Moderador, que era justamente a chancela para que o próprio D. Pedro I
agisse livremente sobre os outros três.
Foi essa estrutura limitativa que vigorou durante o período
monárquico. Apenas em 1891, após a Proclamação da República, veio a
segunda Carta Magna. Já no começo do século passado, foram três
Constituições em menos de 20 anos (1934, 1937 e 1946), todas
relacionadas à Era Getúlio Vargas, o que ilustra a efervescência e o
descompasso político do período.
Nesse ínterim, houve um curto momento democrático, logo suplantado
pela crueldade do Estado Novo, que durou quase uma década, até que a
derrocada da ditadura Vargas abrisse terreno a uma nova Constituição.
Apesar de tumultuado, houve importantes avanços nessa época, como o voto
feminino e os direitos trabalhistas.
A fase mais obscura dessa trajetória se inicia com o golpe militar de
1964, oficializado com a Carta de 1967 e a emenda de 1969, que
estabeleceu elementos ditatoriais, como os famigerados Atos
Institucionais. Felizmente, com a abertura política, vem a Constituição
de 1988, de cunho democrático e participativo, daí seu epíteto de Carta
Cidadã. Os parlamentares constituintes, com o poder da liberdade
outrora abafada, deixaram uma enorme contribuição para a posteridade ao
formularem um documento que vai ao encontro dos anseios populares e
assegura os direitos dos indivíduos, além de proporcionar maior controle
sobre a própria constitucionalidade das leis. Apesar disso, existem
vários pontos a serem melhorados, no árduo e ininterrupto caminho para
um Estado mais eficiente.
* Edson Santana – Presidente do Sindicato dos Advogados de Fortaleza e Região Metropolitana.
O CEARENSE ALBERT GRADVHOL NÃO É MAIS DO DNOCS
A exoneração do diretor do Departamento Nacional de Obras
Contra as Secas (Dnocs), o cearense Albert Gradvhol, gerou incômodo na
bancada peemedebista do Ceará. Para o deputado federal Danilo Forte, a
exoneração se deu de forma violenta. “Ninguém sabia, todos fomos pegos
de surpresa, numa virada de sexta pro fim de semana”, reclamou. “Ficamos
assim surpresos com a violência com que o assunto foi tratado”, disse.
A exoneração teria sido a saída encontrada pela presidente Dilma
Rousseff (PT) para não ter que demitir o diretor-geral do órgão, Elias
Fernandes, afilhado político do líder do PMDB na Câmara, Henrique
Eduardo Alves, apesar das irregularidades constatadas pela Controladoria
Geral da União (CGU). O comando do PMDB operou para evitar a demissão
de Elias Fernandes.
Na última quinta-feira (19), porém, o ministro foi chamado para uma
conversa no gabinete do vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) para
tratar do assunto. Henrique Alves participou da reunião. A conversa
ocorreu no momento em que Bezerra está fragilizado com denúncias de
direcionamento de verba de sua pasta para seu reduto eleitoral,
nepotismo e favorecimento a seu filho, o deputado Fernando Coelho
(PSB-PE).
“Mal entendido”
Na manhã desta segunda-feira (23), Forte reuniu-se com o ministro da
Integração, Fernando Bezerra, a convite dele. “Para conversar e desfazer
o mal entendido, porque essa reestruturação do Dnocs, segundo Fernando
Bezerra, já vem desde o ano passado. Nada tem a ver com as denúncias”,
explicou Forte.
Conforme o deputado, o ministro teria explicado que a lista de
substituições foi encaminhada antes da divulgação dos relatórios da CGU.
Nesta terça-feira (24), Forte se reunirá com Henrique Alves, para
tratar da conversa com o ministro. Na reunião com o deputado cearense, o
ministro teria se comprometido a divulgar nota negando que a exoneração
tenha relação com irregularidades.
O POVO tentou falar com o senador Eunício Oliveira, responsável pela
indicação de Gradvhol. Ele estaria em voo, retornando de uma viagem ao
exterior.
(O POVO)
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
PSDB E DEM SE UNEM PARA DERRUBAR VETOS À EMENDA 29
Gustavo Uribe e Juliana Duailibi, Estadão.com
O
senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse hoje que o PSDB irá contribuir com o
DEM para pressionar o Congresso Nacional a derrubar os vetos da
presidente Dilma Rousseff ao projeto que regulamentou os gastos com
saúde.
O principal veto é relativo a uma cláusula que previa
investimentos públicos adicionais na área caso o Produto Interno Bruto
(PIB) fosse revisado para cima.
"Nós faremos o esforço possível,
sabendo das nossas limitações do ponto de vista quantitativo, mas vamos,
do ponto de vista político, fazer esse embate", garantiu Aécio, após
participar de reunião, na capital paulista, com o governador de São
Paulo, Geraldo Alckmin.
O líder do DEM na Câmara dos Deputados,
ACM Neto, afirmou ontem (17) que a oposição irá pressionar o Congresso
Nacional para derrubar os vetos da presidente.
Leia mais em PSDB e DEM se unem para derrubar vetos à emenda 29
SERRA NÃO SERÁ CANDIDATO À PREFEITURA DE SÃO PAULO
Estadão.com
Depois de meses de pressão para
que entrasse na disputa pela Prefeitura de São Paulo, o ex-governador
José Serra (PSDB) reuniu o seu grupo de aliados mais próximos e informou
em tom solene que não será candidato na eleição municipal deste ano.
O
anúncio foi feito por Serra aos seus principais colaboradores no
domingo passado, na casa do ex-presidente municipal do PSDB, José
Henrique Reis Lobo, e na presença do ex-governador Alberto Goldman, do
senador Aloysio Nunes Ferreira e do deputado Jutahy Júnior (BA). O grupo
já trabalha num plano B para a eleição na capital.
Em razão da
pressão dos tucanos, que o queriam na disputa para trazer o PSD, do
prefeito Gilberto Kassab, o ex-governador resolveu chamar os
interlocutores e dizer claramente que não concorrerá a prefeito e que
está interessado nas questões nacionais.
Serra também atendeu a um
apelo de Geraldo Alckmin. O governador queria uma posição de seu
antecessor antes das prévias do PSDB, em março.
O BRASIL É O 2º PAIS DESIGUAL DO G20
O Brasil é o segundo país com maior desigualdade do G20,
segundo estudo realizado nos países que compõem o grupo. De acordo com a
pesquisa Deixados para trás pelo G20?, realizada pela Oxfam – entidade
de combate à pobreza e a injustiça social presente em 92 países -,
apenas a África do Sul fica atrás do Brasil em termos de desigualdade.
Como base de comparação, a pesquisa também examina a participação na
renda nacional dos 10% mais pobres da população de outro subgrupo de 12
países, de acordo com dados do Banco Mundial. Neste quesito, o Brasil
apresenta o pior desempenho de todos, com a África do Sul logo acima.
A pesquisa afirma que os países mais desiguais do G20 são economias
emergentes. Além de Brasil e África do Sul, México, Rússia, Argentina,
China e Turquia têm os piores resultados.
Já as nações com maior igualdade, segundo a Oxfam, são economias
desenvolvidas com uma renda maior, como França (país com melhor
resultado geral), Alemanha, Canadá, Itália e Austrália.
Avanços
Mesmo estando nas últimas colocações, o Brasil é mencionado pela
pesquisa como um dos países onde o combate à pobreza foi mais eficaz nos
últimos anos.
O estudo cita dados que apontam a saída de 12 milhões de brasileiros
da pobreza absoluta entre 1999 e 2009, além da queda da desigualdade
medida pelo coeficiente de Gini, baixando de 0,52 para 0,47 no mesmo
período (o coeficiente vai de zero, que significa o mínimo de
desigualdade, a um, que é o máximo).
TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO É ALVO DE 10 INVESTIGAÇÕES
A obra de transposição do Rio São Francisco, principal projeto tocado
pelo Ministério da Integração Nacional, é alvo de pelo menos dez
investigações do Ministério Público Federal (MPF).
A maior parte dos inquéritos concentra-se em Pernambuco, Estado do
ministro Fernando Bezerra Coelho. Três investigações foram abertas na
gestão do ministro.
A Procuradoria da República em Pernambuco apura indícios de
superfaturamento no Eixo Leste e de descontrole no pagamento de aditivos
na gestão de Bezerra.
Entre os contratos suspeitos estão o 34/2008, que será retomado na
primeira quinzena de fevereiro, e o 29/2008. O primeiro teve reajuste de
14,6% do valor inicial, que passou de R$ 235,5 milhões para R$ 269,9
milhões. O aumento contratual do segundo foi de 21% (de R$ 250,9 milhões
para R$ 303,6 milhões).
(Estadão)
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
COVARDIA E JUSTIÇA
Foi no meu gabinete de senador, em 1997, que conheci a médica Ceci
Cunha, levada pelo meu então colega Teotônio Vilela. Tratava-se de uma
simples visita. Ela tinha sido a primeira mulher eleita deputada federal
por Alagoas, em 1994. Era do PSDB.
Seu trabalho parlamentar se
orientava por dois compromissos: fortalecimento das políticas sociais
voltadas à saúde e à educação e apoio ao desenvolvimento do seu estado e
do agreste alagoano, pois fora eleita pelo maior município da região:
Arapiraca.
A conversa foi agradável e começou de forma divertida,
com o Teotônio dizendo que a estava trazendo para conhecer um paulista
importante e que a ajudaria nas suas lutas para levar apoio e
iniciativas a Arapiraca.
Eu respondi mais ou menos assim: "Olhe,
Ceci, isso é conversa do senador. Em São Paulo, eu não sou da classe
dominante. Aqui no Senado, não sou o líder do meu partido, não participo
da Comissão de Orçamento nem sou tão popular como o Téo entre os
colegas. Ele só está querendo impressioná-la. Mas eu é que vou lhe pedir
ajuda para meus projetos que estão na Câmara..." Caímos os três na
risada.
Dedicamo-nos, em seguida, a conversar sobre Alagoas, sua
terrível situação financeira na época, e sobre o agreste, seus dramas e
seu potencial inexplorado. Falei-lhe um pouco dos projetos que
desenvolvi para o Nordeste no tempo em que chefiara o Ministério do
Planejamento, como o Pró-Água e o Prodetur, mas sobretudo procurei
aprender sobre seu estado e sobre os serviços da saúde, cuja realidade
ela tão bem conhecia.
Pois não é que, no dia 31 de março de 1998,
assumi o Ministério da Saúde, meta que nunca havia passado por minha
cabeça? É evidente que o Teotônio Villela tivera alguma premonição ao
apresentar-me a deputada e ginecologista do agreste alagoano.
Acolhi-a
rapidamente no ministério, sabendo que iria receber diagnósticos e
propostas confiáveis. Torci por sua reeleição, que era naquele ano, e a
encontrei depois, feliz da vida, e vindo cobrar o atendimento de
reivindicações pendentes.
Mas foi a última vez que a vi. De forma
estúpida e cruel, ela foi simplesmente fuzilada na noite do dia da
diplomação dos eleitos, 16 de dezembro. Além dela, foram assassinados
seu marido, seu cunhado e a mãe do seu cunhado, todos na varanda da casa
de sua irmã, que ela fora visitar.
Leia a íntegra em Covardia e Justiça
José Serra é ex-governador de São Paulo
TANCREDO NEVES ERA ELEITO HÁ 27 ANOS
“Vim promover mudanças. Mudanças políticas, econômicas, culturais.
Mudanças reais e irreversíveis. Não há pátria onde falta a democracia”.
A declaração é parte do discurso de Tancredo Neves, eleito presidente
do Brasil, em 15 de janeiro de 1985, após 21 anos de regime militar. Em
uma eleição indireta, o candidato da Aliança Democrática venceu o
candidato do PDS, Paulo Maluf, por uma diferença de 300 votos no Colégio
Eleitoral.
“A Constituição não é assunto restrito aos juristas, aos sábios e
políticos. Quero a conciliação para a defesa da soberania do povo e para
a restauração democrática, para o combate à inflação, para que haja
trabalho e prosperidade para a nossa pátria”, disse o presidente eleito,
em meio a constantes aplausos.
domingo, 15 de janeiro de 2012
NÃO É NORMAL
A reclusão pública do governador Cid Gomes nos
primeiros dias do ano, deixando de comparecer a solenidades que
normalmente se faria presente, não pode ser encarada como normal. Adepto
do debate e muitas vezes surpreendendo ao manter contato direto com a
sociedade por formas as mais ousadas, o governador foge ao seu estilo e
parece ter acusado o golpe bem mais intensamente do que se poderia
imaginar.
Não custa ressaltar que isso é capaz de gerar reflexos muito mais
negativos à gestão do que se pensa. Nesse momento, diversas categorias
estão se arregimentando em torno de possíveis movimentos paredistas, e o
governo, na pessoa do governador, ao demonstrar fraqueza, não só
alimenta especulações, como abre o flanco escancaradamente.
(Menu Político / O POVO)
sábado, 14 de janeiro de 2012
SAÚDE NÃO APRESENTA PERSPECTIVAS DE MELHORA
O resultado da pesquisa “Retratos da Sociedade Brasileira: Saúde Pública”, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Ibope, mostrando que 61% dos entrevistados em todo o País consideram a rede pública péssima ou ruim não chega a surpreender.
Até acho que os números indicam usuários complacentes com o sistema público de saúde se levarmos em conta o senso comum verificado no dia a dia dos que procuram os serviços. Para se ter ideia, 42% disseram não perceber melhorias no sistema nos últimos anos e 43% opinaram que ele piorou.
Ora, não é preciso ser especialista para entender que esse quadro vem se agravando ano a ano, com tendência de piora gradativa nos próximos, principalmente ao levarmos em conta aspectos como aumento da população e o seu perfil etário. Não me cabe demonizar o SUS, por achar a proposta excelente e única no mundo, mas não se pode negar que ele não tem atendido a contento as demandas a que se propõe. É fato ainda que essa deficiência não pode ser creditada só aos gestores públicos, haja vista que muitas das ocorrências que superlotam as unidades de saúde poderiam ser evitadas com atitudes preventivas por parte da população.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
PMDB VETA CIRO GOMES PARA ASSUMIR MINISTÉRIO EM BRASÍLIA
A movimentação do grupo do PSB cearense para emplacar o ex-ministro Ciro
Gomes no primeiro escalão do governo Dilma Rousseff já provocou a
primeira reação: o PMDB veta a volta de Ciro para um cargo de
visibilidade.
O nome dele vem sendo citado nos últimos dias para o Ministério de
Ciência e Tecnologia, no lugar do ministro Aloizio Mercadante, que será
deslocado para a Educação. O PT também disputa o cargo.
Para a cúpula peemedebista, se Dilma decidir pelo retorno de Ciro será
uma demonstração clara de desconsideração com o partido e,
principalmente, com o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB).
PARTIDOS POLÍTICOS RECEBERÃO 325 MILHÕES DOS COFRES PÚBLICOS
O Fundo Partidário garantirá este ano aos 29 partidos políticos
existentes no Brasil cerca de R$ 325 milhões para ajudar nas suas
despesas - os recursos não podem ser usados na campanha eleitoral, mas
reforçam a estrutura partidária, informa o jornal O Globo.
Ação apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo PSD, a nova
legenda criada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, poderá mudar
a divisão dos recursos do fundo, com prejuízo para os partidos que
perderam parlamentares para a sigla, em especial o DEM, que perdeu 16
deputados e senadores desde a eleição de 2010, acrescenta o jornal.
MÁRIO HÉLIO É CONSIDERADO A 3ª VIA EM FORTALEZA
Um dos maiores críticos da administração Luizianne Lins, na Assembleia Legislativa, o deputado Mário Hélio
já posa de pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza nas eleições deste
ano. Para o presidente estadual do PMN, Reginaldo Moreira, Mário Hélio
conhece a cidade e a sua gente, além dos problemas que mais atingem a
população.
O partido acredita que a candidatura de Mário Hélio aumentará o
número de cadeiras do PMN na Câmara Municipal. Após a eleição de 2008, o
partido contava apenas o próprio Mário Hélio, que deixou o Legislativo
Municipal, no ano passado, para assumir cadeira na Assembleia
Legislativa. O suplente Marcílio Gomes (PSL) assumiu a vaga pela
coligação.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
QUANDO A REJEIÇÃO DEFINE A ELEIÇÃO
Uma rodada de pesquisa sobre o governo Luizianne Lins mostra que os índices de rejeição estão, preocupantemente, muito acima dos números que aprovam a gestão petista em Fortaleza. Lembram do que a reelegeu, em 2008, além da falta de alternativas para o eleitor? A redução dos índices de rejeição, graças a ações de marketing político eficientes, comandadas pelo mago Duda Mendonça. Em tempo: da época em que Luizianne foi reeleita para cá, o aumento da rejeição à petista aumentou na casa de dois dígitos. Luizianne não vai concorrer, poderiam dizer alguns, argumentando que a rejeição a ela não seria tão relevante. Quem pensar assim vai cair do cavalo. Primeiro, porque a tentativa de fazer o sucessor deverá ser algo na linha da continuidade. O eleitor vai querer continuar com algo que rejeita?
Segundo: o PT não tem candidato natural para a disputa. E, pela força política da prefeita e presidente estadual do PT, o nome será, necessariamente, ungido por ela, que terá de arregaçar as mangas na campanha eleitoral. Aí entram, para o bem ou mal, os índices de aprovação e rejeição da gestão petista. Rejeição também define eleição.
(Coluna Política / O POVO)
IGUATU APRESENTA NATAL DE LUZ NA CAPITAL CEARENSE
O clima natalino tomou conta da avenida Beira Mar na noite deste domingo (8), com o desfile Natal de Luz de Iguatu. Apresentado pela primeira vez em Fortaleza, o cortejo formado por crianças e adolescentes do município situado na região Centro Sul do Ceará encheu os olhos de cearenses, turistas brasileiros e estrangeiros e sobretudo de iguatuenses que aguardaram ansiosos a passagem.
O trecho entre a avenida Barão de Studart até o Jardim Japonês, onde foi encerrado, ficou lotado de pessoas para ver as 480 crianças e adolescentes que participam da apresentação. Algumas passam sobre os carros alegóricos temáticos que trazem os símbolos natalinos. Outras desfilam no chão mostrando coreografias saudando o nascimento do menino Jesus, que vem representado em um dos carros que trazem o presépio.
As irmãs Ieda, 70, e Lêda Oliveita, 69, são de Iguatu e se encantaram com a apresentação. Para a professora Lisangela Nunes, moradora de Fortaleza, o desfile foi encantador, demonstrando a magia da noite de Jesus.
O vice-governador Domingos Filho e a secretária de Turismo de Fortaleza, Patrícia Aguiar prestigiaram a festa, assim como Sônia Muniz, viúva do maestro Eleazar de Carvalho, e o compositor Evaldo Gouveia.
(O POVO)
VAMOS NÓS – Parabéns ao prefeito Agenor Neto (PMDB) pela iniciativa. Além de proporcionar o Natal para os iguatuenses que moram em Fortaleza, ainda divulgou o município para fortalezenses e turistas. A festa foi só elogios.
Fonte: Blog do Eliomar
MARCOS CALS É ENTREVISTADO PELA REVISTA ÉPOCA
O sociólogo Marcos Cals é o provável candidato do PSDB à prefeitura de Fortaleza. Aos 47 anos, o sociólogo Marcos Cals exerceu seis mandatos de deputado estadual. No ano passado, candidatou-se ao governo cearense para ajudar o cacique tucano Tasso Jereissati, que tentava a reeleição como senador. Ambos perderam. Cals, no entanto, não se sente derrotado. Recebeu, então, 200 mil votos em Fortaleza. É com esse capital que ele pretende enfrentar a uma provável aliança entre o PT da prefeita Luizianne Lins e o PSB do governador Cid Gomes. “A aliança é inevitável, mas a população está percebendo que é preciso melhorar a gestão de Fortaleza”, disse, em entrevista ao jornalista Felipe Patury. Filho de César Cals, coronel que foi governador, senador e ministro durante o regime militar, Marcos Cals espera a campanha fazendo um mestrado em administração pública.
O senhor já pode afirmar que será candidato a prefeito de Fortaleza pelo PSDB? Não. O que o PSDB definiu até agora é que terá candidato próprio. Existe uma movimentação na militância em torno do meu nome. Tenho aproveitado a oportunidade para visitar alguns bairros e sentir a receptividade ao meu nome.
Existem outros pré-candidatos no PSDB? Temos outros bons nomes, como o do deputado estadual Fernando Hugo, que teve uma votação expressiva em Fortaleza, o ex-vice-governador Maia Júnior e Pedro Fiúza, que foi candidato a vice-governador na minha chapa. Mas, até junho, o mais importante é discutir se teremos um candidato com uma coligação maior ou menor. Estamos começando a discussão sobre quais partidos irão compor nosso arco de aliança.
Com que partidos? Naturalmente, o PSDB preservará a cabeça de chapa. Não temos compromisso, mas estamos conversando com o DEM, o PPS, o PTC, o PP e o PR.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
DEPUTADO JOÃO JAIME DO PSDB ESCAPA DE SER ASSALTADO
O deputado estadual João Jaime (PSDB) escapou de
assalto, nesta tarde de terça-feira, quando fazia cooper no calçadão
Praia de Iracema. O parlamentar contou assim, em nota para o Blog, essa
situação:
Acabo de escapar de ser assaltado no calçadão da praia de Iracema. Dois jovens, de aproximadamente 20 anos – um botou o revólver na minha cabeça e dizia que se eu corresse, ele atirava. O outro me revistou e, como não encontrou nada, disse para eu me virar e andar sem olhar para trás . Segui em frente e fui andando e procurando alertar às pessoas que seguiam.
Foi uma experiência que não quero pra ninguém.
Sugiro que, quem puder, não saia de casa. Estamos fora do estado de direito. O caos, pelo visto, se instalou em Fortaleza e quem devia, não esta fazendo pela população. Qualquer um, nesse momento, pode ser uma vitima fatal. Felizmente, hoje não era o meu dia. Agradeço a Deus.
DETALHE - João Jaime é do PSDB, mas integra a base de apoio do Governo Cid Gomes (PSB).
Fonte: Blog do Eliomar
REVEILLON DE MUITOS FOGOS E VAIAS EM FORTALEZA
Com o título “A hora da estrela”, o jornalista Magela Lima, editor do
Núcleo de Cultura e Entretenimento do O POVO, comenta vaias disparadas
contra a prefeita Luizianne Lins (PT) durante o Réveillon do aterro da
Praia de Iracema.
Para quem vive o mundo da política, os anos eleitorais nunca são lá dos mais fáceis. A julgar pela hora da virada, 2012, porém, será um tanto mais delicado para a nossa prefeita, Luizianne Lins. A enxurrada de vaias que lhe atravessou o discurso no Réveillon da Paz, na Praia de Iracema, é sinal de preocupação. Mesmo sem ser candidata, Luizianne corre o risco de perder para ela mesma a disputa de outubro próximo.
Ao encerrar seu segundo mandato, a prefeita tem o desafio – hercúleo – de conseguir projetar suas ações positivas frente aos equívocos que também não são poucos em sua gestão. É que o eleitorado é cruel. Ou vesgo, como bem escreveu o amigo Érico Firmo dia desses, para justificar a empreitada de olhar a um só tempo atrás e adiante. Quem vaiou Luizianne no aterro da Praia de Iracema, por exemplo, não entende aquela ação, aquele evento, como política pública. Tampouco, lembra o vazio e desordem que tomava aquele espaço até bem pouco tempo.
Tem, sim, razão a prefeita ao puxar para si essa dimensão que o Réveillon tem hoje em nossa cidade. Além dessa festa popular, Luizianne possui um rosário comprido de boas iniciativas para apresentar. O problema é que o efeito dos projetos interessantes esbarra na inoperância de outros tantos. Com isso, vaia-se algo extraordinário e extremamente importante quanto a realização do Réveillon na magnitude que ele tem hoje por conta dos tapumes de obras com prazo de entrega já há muito vencidos espalhados pela cidade.
Luizianne ganhou a primeira eleição para prefeita num vácuo de alegria e renovação que existia em boa parte de Fortaleza. Quatro anos mais tarde, se reelegeu ainda em primeiro turno à custa da esperança dessa cidade em ver concretizadas suas promessas. Agora, definitivamente, Luizianne Lins não conta mais com o futuro como parceiro. Ou ela consegue mostrar a Fortaleza que o seu presente é melhor que o seu passado recente, que cidade avançou com ela, como ela acredita que avançou, ou vai ser difícil passar a faixa de prefeito para algum de seus apoiadores.
* Magela Lima
Para quem vive o mundo da política, os anos eleitorais nunca são lá dos mais fáceis. A julgar pela hora da virada, 2012, porém, será um tanto mais delicado para a nossa prefeita, Luizianne Lins. A enxurrada de vaias que lhe atravessou o discurso no Réveillon da Paz, na Praia de Iracema, é sinal de preocupação. Mesmo sem ser candidata, Luizianne corre o risco de perder para ela mesma a disputa de outubro próximo.
Ao encerrar seu segundo mandato, a prefeita tem o desafio – hercúleo – de conseguir projetar suas ações positivas frente aos equívocos que também não são poucos em sua gestão. É que o eleitorado é cruel. Ou vesgo, como bem escreveu o amigo Érico Firmo dia desses, para justificar a empreitada de olhar a um só tempo atrás e adiante. Quem vaiou Luizianne no aterro da Praia de Iracema, por exemplo, não entende aquela ação, aquele evento, como política pública. Tampouco, lembra o vazio e desordem que tomava aquele espaço até bem pouco tempo.
Tem, sim, razão a prefeita ao puxar para si essa dimensão que o Réveillon tem hoje em nossa cidade. Além dessa festa popular, Luizianne possui um rosário comprido de boas iniciativas para apresentar. O problema é que o efeito dos projetos interessantes esbarra na inoperância de outros tantos. Com isso, vaia-se algo extraordinário e extremamente importante quanto a realização do Réveillon na magnitude que ele tem hoje por conta dos tapumes de obras com prazo de entrega já há muito vencidos espalhados pela cidade.
Luizianne ganhou a primeira eleição para prefeita num vácuo de alegria e renovação que existia em boa parte de Fortaleza. Quatro anos mais tarde, se reelegeu ainda em primeiro turno à custa da esperança dessa cidade em ver concretizadas suas promessas. Agora, definitivamente, Luizianne Lins não conta mais com o futuro como parceiro. Ou ela consegue mostrar a Fortaleza que o seu presente é melhor que o seu passado recente, que cidade avançou com ela, como ela acredita que avançou, ou vai ser difícil passar a faixa de prefeito para algum de seus apoiadores.
* Magela Lima
TSE PUBLICA INSTRUÇÕES SOBRE O PLEITO DE 2012
As principais resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com
instruções para as eleições municipais deste ano já foram publicadas,
embora o prazo termine somente no dia cinco de março. As últimas
resoluções aprovadas em plenário tratam da propaganda, representações
por propaganda irregular, registro de candidaturas e atos preparatórios
para as eleições.
Como não houve mudanças na legislação, pois nenhuma lei foi criada ou alterada, são pequenas as mudanças registradas nas resoluções. Em relação às instruções para as eleições de 2010, o que houve de mudança refere-se basicamente a adaptações necessárias por se tratar de eleições apenas para prefeito, vice-prefeito e vereador.
Ressarcimento
Na resolução da propaganda, por exemplo, foi suprimido o artigo 91 da instrução editada para as eleições de 2010, que trata do ressarcimento das despesas com uso de transporte oficial pelo Presidente da República e sua comitiva em campanha eleitoral. Como as eleições deste ano são municipais, não havia necessidade desse dispositivo.
REDES SOCIAIS E AS ELEIÇÕES DE 2012
A classe política tem que adaptar o procedimento dos partidos e
candidatos para um correto realinhamento com os novos instrumentos de
comunicação social. A observação é do deputado federal Mauro Benevides
(PMDB), ao ressaltar a importância das redes sociais e do uso adequado
dos veículos de comunicação em campanha eleitoral.
O advogado Djalma Pinto, com vários livros publicados sobre direito eleitoral, considera as redes sociais, principalmente o facebook e o twitter, mais utilizados no Brasil, como instrumentos fundamentais ao aprimoramento da democracia. O advogado Irapuan Camurça, que também atua na área do direito eleitoral, reconhece o poder das redes sociais, principalmente entre o eleitorado mais jovem, mas entende que os candidatos precisam ter muito cuidado ao utilizarem esses instrumentos.
Realidade
A realidade é que os meios de comunicação de massa estão passando por consideráveis transformações, e a maneira de fazer política precisa acompanhar essa evolução pela qual passa a sociedade. A velocidade em que essas transformações acontecem faz com que, no momento, os políticos tenham que se utilizar de pelo menos três fases distintas em relação à maneira como estabelecer contado com o eleitorado para angariar votos.
Embora a forma mais tradicional seja o contato direto e pessoal com o eleitor, o que é feito por meio de comícios e visitas, essa estratégia não deve ser desprezada, principalmente, por candidatos a vereador e prefeito em pequenas cidades. Essa maneira de fazer política é marcada pela emoção, ora pela palavra proferida face a face, ora pelo aperto de mão e o abraço.
Distância
Também vivemos a experiência de uma comunicação à distância (rádio e Televisão), com o contato impessoal e um discurso programado, articulado tecnicamente, com predominância para a qualidade plástica. Com as redes sociais, ingressamos em uma nova etapa, em que a comunicação é feita à distância, mas a mensagem é individualizada.
Com a experiência de quem está no 11º mandato legislativo e já exerceu todas as funções parlamentares, de vereador a senador, Mauro Benevides avalia que nas eleições gerais de 2010, no Estado do Ceará, foi indiscutível a relevância dos tradicionais veículos de comunicação de massa como é o caso do rádio e da televisão, pois foi sufragado nos 184 municípios cearenses.
No entanto, Mauro Benevides entende que nenhum político pode prescindir dos novos instrumentos de comunicação, como o facebook e o twitter, para manter contato com o eleitorado. Na sua concepção, uma campanha para eleições municipais, como a que se aproxima neste ano, ainda deve ser mantida a prática dos comícios, quando prefeitos e vereadores disputam nos palanques a preferência do eleitorado.
O advogado Djalma Pinto, com vários livros publicados sobre direito eleitoral, considera as redes sociais, principalmente o facebook e o twitter, mais utilizados no Brasil, como instrumentos fundamentais ao aprimoramento da democracia. O advogado Irapuan Camurça, que também atua na área do direito eleitoral, reconhece o poder das redes sociais, principalmente entre o eleitorado mais jovem, mas entende que os candidatos precisam ter muito cuidado ao utilizarem esses instrumentos.
Realidade
A realidade é que os meios de comunicação de massa estão passando por consideráveis transformações, e a maneira de fazer política precisa acompanhar essa evolução pela qual passa a sociedade. A velocidade em que essas transformações acontecem faz com que, no momento, os políticos tenham que se utilizar de pelo menos três fases distintas em relação à maneira como estabelecer contado com o eleitorado para angariar votos.
Embora a forma mais tradicional seja o contato direto e pessoal com o eleitor, o que é feito por meio de comícios e visitas, essa estratégia não deve ser desprezada, principalmente, por candidatos a vereador e prefeito em pequenas cidades. Essa maneira de fazer política é marcada pela emoção, ora pela palavra proferida face a face, ora pelo aperto de mão e o abraço.
Distância
Também vivemos a experiência de uma comunicação à distância (rádio e Televisão), com o contato impessoal e um discurso programado, articulado tecnicamente, com predominância para a qualidade plástica. Com as redes sociais, ingressamos em uma nova etapa, em que a comunicação é feita à distância, mas a mensagem é individualizada.
Com a experiência de quem está no 11º mandato legislativo e já exerceu todas as funções parlamentares, de vereador a senador, Mauro Benevides avalia que nas eleições gerais de 2010, no Estado do Ceará, foi indiscutível a relevância dos tradicionais veículos de comunicação de massa como é o caso do rádio e da televisão, pois foi sufragado nos 184 municípios cearenses.
No entanto, Mauro Benevides entende que nenhum político pode prescindir dos novos instrumentos de comunicação, como o facebook e o twitter, para manter contato com o eleitorado. Na sua concepção, uma campanha para eleições municipais, como a que se aproxima neste ano, ainda deve ser mantida a prática dos comícios, quando prefeitos e vereadores disputam nos palanques a preferência do eleitorado.
REVEILLON DE FORTALEZA É DEMOCRÁTICO, PRECISA É SER MAIS TRANSPARENTE NOS GASTOS
Todo ano é a mesma coisa: no dia 31 de dezembro, a prefeita despeja
um rio de dinheiro no aterro da praia de Iracema para promover um show
musical para mais de um milhão de pessoas e a oposição protesta.
A argumentação dos que se opõem pode ser resumida assim: seria
absurdo para uma cidade onde há tantas carências básicas e necessidades
emergenciais gastar alguns milhões de reais em somente um dia de festa.
O modo às vezes extremado como alguns opositores desenvolvem sua
linha de raciocínio sugere que a iniciativa é absurda enquanto houver um
único buraco no pavimento das ruas. Discrepam quanto à prioridade.
Onde a oposição vê gasto sem retorno, um “desperdício”, a prefeitura
realiza com a intenção do investimento: o recurso retornaria pela via
direta da oportunidade renda e pela via indireta do incremento
tributário.
O discurso da prefeitura é de conta na ponta do lápis: assegura que é
crescente, apenas para dar um exemplo, a ocupação antecipada da rede
hoteleira logo para os últimos dias do ano que termina.
Como se sabe, o turismo é uma atividade capilar, interage com muitas
outras cadeias produtivas e com potencial multiplicador – não só em
emprego formal, mas em iniciativas individuais de baixa renda também.
Há quem veja no evento até uma contribuição para melhor qualificar o
próprio perfil do turista que nos visita. Quem vai lá, percebe que se
trata de uma festa familiar, inclusive com a presença de muitas
crianças.
MARINA SILVA VAI APOIAR CANDIDATOS DE DIFERENTES PARTIDOS
Sem partido desde que rompeu com o PV, a ex-senadora Marina Silva
deve emprestar o seu capital político de quase 20 milhões de votos a
candidatos de legendas variadas na eleição municipal deste ano.
Ainda não estão definidos os palanques em que a terceira colocada na
disputa presidencial de 2010 irá subir. Mas nomes do PPS, do PSOL e do
próprio PV, que têm participado do Movimento por uma Nova Política
liderado pela ex-senadora, são os que possuem mais possibilidades de
obter o apoio da ex-verde.
Em São Paulo, a terceira colocada na eleição presidencial deve se
aliar a Soninha Francine (PPS). No Rio, os deputados estaduais Aspásia
Camargo (PV) e Marcelo Freixo (PSOL) disputam o apoio.
Em Recife, o secretário estadual do Meio Ambiente, Sérgio Xavier
(PV), se confirmar a candidatura, deve ter Marina em seu palanque. Outro
pré-candidato na capital pernambucana, Raul Jungmann (PPS),
aproximou-se do Movimento por uma Nova Política nos últimos meses e
também tenta atrair a a ex-senadora.
Em Belém, a ex-verde deve ficar com o deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL).
(O Globo)
DISPUTA POR EMENDAS DIVIDE BANCADA NO CEARÁ
Arnon
Bezerra se irritou ao saber que o colega petista, José Guimarães,
conseguiu liberar uma emenda inviabilizando um pleito do líder. (Adriana Pimentel)
Incomodado com o tratamento que vem recebendo da maior parte dos membros
da bancada federal cearense, o deputado Arnon Bezerra (PTB) vai deixar a
coordenação do grupo nas próximas semanas. O parlamentar tem recebido
inúmeras críticas dos colegas pelas dificuldades na liberação de
recursos da União para o Ceará e a insatisfação deles em relação à
condução dos trabalhos tem dificultado a permanência de Arnon no
colegiado, formado por deputados e senadores do Estado.
O grupo tem encontro marcado para o dia 10 deste mês a fim de tratar sobre quem deverá coordenar a bancada federal do Ceará até o fim deste ano. Embora os mandatos antigos tenham sido de dois anos, Arnon diz que é mais correto colocar o cargo novamente à disposição para que os demais membros tenham oportunidade de comandar o colegiado. No entanto, Arnon Bezerra garante que não tem objeção nenhuma em continuar liderando o grupo, caso seja novamente escolhido.
Na última semana de dezembro, os embates na bancada se agravaram quando uma emenda de R$ 19 milhões, destinada a obras de requalificação da Beira Mar, em Fortaleza, foi liberada pelo Ministério das Relações Institucionais, a partir de negociações encabeçadas pelo ex-coordenador do grupo e atual líder do Governo na Câmara Federal, deputado José Nobre Guimarães (PT).
O grupo tem encontro marcado para o dia 10 deste mês a fim de tratar sobre quem deverá coordenar a bancada federal do Ceará até o fim deste ano. Embora os mandatos antigos tenham sido de dois anos, Arnon diz que é mais correto colocar o cargo novamente à disposição para que os demais membros tenham oportunidade de comandar o colegiado. No entanto, Arnon Bezerra garante que não tem objeção nenhuma em continuar liderando o grupo, caso seja novamente escolhido.
Na última semana de dezembro, os embates na bancada se agravaram quando uma emenda de R$ 19 milhões, destinada a obras de requalificação da Beira Mar, em Fortaleza, foi liberada pelo Ministério das Relações Institucionais, a partir de negociações encabeçadas pelo ex-coordenador do grupo e atual líder do Governo na Câmara Federal, deputado José Nobre Guimarães (PT).
DR. JOÃO ESTEVE REUNIDO COM SUA FAMÍLIA PARA RECEBER 2012 !!!
O Médico Dr. João Uchoa de Albuquerque, ex prefeito e ex vereador da cidade de Acopiara,
esteve reunido no último dia do ano de 2011 com toda sua família em seu
apartamento na cidade de Fortaleza. Há seis meses o médico está
residindo na capital cearense, onde está se submetendo a sessões de
Hemodiálises.
O
Blog deseja a Dr. João e toda sua família um feliz 2012, e muita saúde
para aquele que é considerado o pai da pobreza da nossa querida
Acopiara.
Fonte: blocobeijoo.com
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